Ouço sempre pela manhã assim que acordo uma conhecida rádio de notícias de alcance nacional com vistas a me informar, isso faz com que eu despreze a utilização da televisão, antes eu ainda perdia alguns minutos preciosos na frente deste aparelho cerceador mental, porém como continuar acreditando nas notícias politiqueiras e pagas que a Rede de Televisão do Grande Irmão nos passa todos os dias? Ao ouvir as notícias, deparo-me com fatos recorrentes: políticos corruptos, renúncias de mandatários para evitar cassação, traficantes bilionários, violência galopante, descaso dos poderes dominantes, saúde pública omissa, justiça que deveria ser cega, mas tem os olhos bem abertos para proteger quem tem dinheiro, má distribuição de renda, filas do INSS que tem diminuído à custa dos que morrem nas madrugadas, decréscimo da ética e aumento de tudo o que é ruim.
Porém, mesmo diante de tudo isso, ouvi e li muito nos últimos meses que o Brasil está mais bento, benzido. Assim acha uma parcela considerável da sociedade, refletindo isso em jornais, revistas, rádios, televisão e até em adesivos de carros. Parece muito com a frase, lugar-comum, de alguns grupos evangélicos: O Brasil é do Senhor Jesus! Bem que eu gostaria de acreditar nisso. Quero, portanto refletir e tentar responder à seguinte pergunta: O Brasil está mesmo mais bento? Antes abramos uma digressão para esclarecer algumas coisas:
Bento, nada mais é que um adjetivo masculino singular. De início quero lembrar que "bendizer" e "benzer" têm a mesma origem, são derivados do verbo latino "benedicere" que significa "louvar", "abençoar", "dizer o bem", é com este sentido que eu o uso aqui, logo os vocábulos "benedito", "bendito" e "bento" são sinônimos. Esses três termos vêm de "benedictus", particípio do verbo latino "benedicere". Em português, "bendito" é o particípio de "bendizer", enquanto "bento" é um dos particípios de "benzer" (além de "benzido"). A mais que famosa católica "água benta" nada mais é do que a água abençoada pelo padre, na tradição episcopal seria pelo presbítero, ou bispo. (Abro uma digressão dentro da outra para informar aos puristas que "água-benta", com hífen, trata-se da mardita, a marvada pinga, a cachaça). "Bento" e "Benedito" têm a mesma origem e apresentam essencialmente o mesmo significado, a opção por "Bento" se apóia na tradição. O nome deriva de são Bento, que nasceu em 480, em Núrsia, na Itália antiga. O primeiro papa Bento reinou, pontificou, de 575 a 579.
Fechada a digressão, Voltemos à pergunta explicando de antemão a razão de ser da mesma: O Brasil recebeu a visita do simpático (que me perdoe o falecido Albino Luciani, o João Paulo I pela ousadia de compará-lo com este Coronel da Gestapo), papa Bento(Benedito)XVI, mais conhecido por aqui como O Grande Inquisidor, que na mesa do Santo Ofício, que de santo não tinha nada, sempre sentou na cadeira de interrogador ou de censor, que o diga Leonardo Boff, a visita teve uma ampla divulgação da imprensa, e tendo o apoio, não sem interesse, do Governo, em busca de popularidade e do apoio dos católicos indecisos, e de supostos intelectuais, os mesmos que protestavam contra os hábitos à la Torquemada do então Cardeal, que qualquer semelhança com Richilieu ou Mazzarino não será mera coincidência. Logo seria justo para mim, um incorrigível protestante perguntar: O Brasil está mais abençoado após a pontifical visita? Quem ou que setores da sociedade ganharam com a visita da episcopal égide?
Para a imprensa imparcial brasileira, pena que não haja nenhum Hugo Chávez por aqui, foi um achado, pois assim tentava reaver os altos índices de audiência mostrando coisas triviais e banais, dignas de um folhetim de fofocas de famosos, até a iurdiana Record, inimiga ferrenha do catolicismo, é só lembrar do chute na santa, aderiu à onda, pois tenta ser a segunda do ranking do besteirol que se tornou a comunicação televisiva brasileira.
Foram bombardeados sistemática e impiedosamente nos últimos dias os lares de todos os brasileiros, independente do credo ou da cor religiosa, com uma propaganda gratuita, de causar inveja a qualquer partido político ou candidato em época de eleição, para o já dominador e influente catolicismo romano, em todos os meios de comunicação, ela empurrou de "goela abaixo" nos acatólicos missas, cânticos, louvações e outras bajulações mais como se fossem assuntos de reportagens, mas eram doutrinação subliminar.
Creio que essa propaganda toda, bem como a visita motivacional que tentou trazer de volta ao redil as ovelhas que se bandearam para os lados protestantes, se deve ao medo, de tamanho colossal, por parte da cúria da perda da hegemonia e da influência da igreja católica no Brasil, haja vista o crescimento dos cultos acatólicos nos últimos anos e a ascensão de políticos dessas tendências, um já chegou a disputar a eleição para presidente da república(aquele que confundiu jejum com greve de fome), não que fosse um representante digno de um Calvino, de Cromwell ou de um Savonarola, mas para um país que só teve um presidente não católico, mesmo assim na época da ditadura já estava de bom tamanho. Para o episcopado brasileiro isso é algo assustador, basta compararmos com as benesses exclusivistas que a igreja católica sempre gozou desde os tempos da colonização aos tempos áureos da ditadura militar.
Uma intelectual fluminense, difícil encontrar uma flamenguista, afirmou que: “A Igreja Católica vive um reavivamento, a partir da Renovação Carismática”. Não creio que seja legítimo chamarmos a fase atual da igreja católica de reavivamento, pois nada mais é que uma transposição ou adaptação dos cultos das igrejas pentecostais para seus próprios moldes, igrejas essas que a mesma tem tentado combater como maiores adversárias nos últimos anos, uma vez que a maioria desse ramo é avessa à tendência ecumênica que alguns setores marginais do evangelicalismo protestante brasileiro têm tentado colocar em prática. Ecumenismo de um lado só, pois Roma só crer em volta à madre igreja. Esse lado pentecostal do catolicismo, que não conta com o apoio maciço dos mandatários da cúria, tem avançado a olhos vistos, para provar esse avanço aí estão as suas redes de televisão, suas mais de duas centenas de emissoras de rádio, e, até mesmo um “marqueteiro”, tudo aos moldes do pentecostalismo televiso: Shows e teatralizações religiosos.
Porém, mesmo diante de tudo isso, ouvi e li muito nos últimos meses que o Brasil está mais bento, benzido. Assim acha uma parcela considerável da sociedade, refletindo isso em jornais, revistas, rádios, televisão e até em adesivos de carros. Parece muito com a frase, lugar-comum, de alguns grupos evangélicos: O Brasil é do Senhor Jesus! Bem que eu gostaria de acreditar nisso. Quero, portanto refletir e tentar responder à seguinte pergunta: O Brasil está mesmo mais bento? Antes abramos uma digressão para esclarecer algumas coisas:
Bento, nada mais é que um adjetivo masculino singular. De início quero lembrar que "bendizer" e "benzer" têm a mesma origem, são derivados do verbo latino "benedicere" que significa "louvar", "abençoar", "dizer o bem", é com este sentido que eu o uso aqui, logo os vocábulos "benedito", "bendito" e "bento" são sinônimos. Esses três termos vêm de "benedictus", particípio do verbo latino "benedicere". Em português, "bendito" é o particípio de "bendizer", enquanto "bento" é um dos particípios de "benzer" (além de "benzido"). A mais que famosa católica "água benta" nada mais é do que a água abençoada pelo padre, na tradição episcopal seria pelo presbítero, ou bispo. (Abro uma digressão dentro da outra para informar aos puristas que "água-benta", com hífen, trata-se da mardita, a marvada pinga, a cachaça). "Bento" e "Benedito" têm a mesma origem e apresentam essencialmente o mesmo significado, a opção por "Bento" se apóia na tradição. O nome deriva de são Bento, que nasceu em 480, em Núrsia, na Itália antiga. O primeiro papa Bento reinou, pontificou, de 575 a 579.
Fechada a digressão, Voltemos à pergunta explicando de antemão a razão de ser da mesma: O Brasil recebeu a visita do simpático (que me perdoe o falecido Albino Luciani, o João Paulo I pela ousadia de compará-lo com este Coronel da Gestapo), papa Bento(Benedito)XVI, mais conhecido por aqui como O Grande Inquisidor, que na mesa do Santo Ofício, que de santo não tinha nada, sempre sentou na cadeira de interrogador ou de censor, que o diga Leonardo Boff, a visita teve uma ampla divulgação da imprensa, e tendo o apoio, não sem interesse, do Governo, em busca de popularidade e do apoio dos católicos indecisos, e de supostos intelectuais, os mesmos que protestavam contra os hábitos à la Torquemada do então Cardeal, que qualquer semelhança com Richilieu ou Mazzarino não será mera coincidência. Logo seria justo para mim, um incorrigível protestante perguntar: O Brasil está mais abençoado após a pontifical visita? Quem ou que setores da sociedade ganharam com a visita da episcopal égide?
Para a imprensa imparcial brasileira, pena que não haja nenhum Hugo Chávez por aqui, foi um achado, pois assim tentava reaver os altos índices de audiência mostrando coisas triviais e banais, dignas de um folhetim de fofocas de famosos, até a iurdiana Record, inimiga ferrenha do catolicismo, é só lembrar do chute na santa, aderiu à onda, pois tenta ser a segunda do ranking do besteirol que se tornou a comunicação televisiva brasileira.
Foram bombardeados sistemática e impiedosamente nos últimos dias os lares de todos os brasileiros, independente do credo ou da cor religiosa, com uma propaganda gratuita, de causar inveja a qualquer partido político ou candidato em época de eleição, para o já dominador e influente catolicismo romano, em todos os meios de comunicação, ela empurrou de "goela abaixo" nos acatólicos missas, cânticos, louvações e outras bajulações mais como se fossem assuntos de reportagens, mas eram doutrinação subliminar.
Creio que essa propaganda toda, bem como a visita motivacional que tentou trazer de volta ao redil as ovelhas que se bandearam para os lados protestantes, se deve ao medo, de tamanho colossal, por parte da cúria da perda da hegemonia e da influência da igreja católica no Brasil, haja vista o crescimento dos cultos acatólicos nos últimos anos e a ascensão de políticos dessas tendências, um já chegou a disputar a eleição para presidente da república(aquele que confundiu jejum com greve de fome), não que fosse um representante digno de um Calvino, de Cromwell ou de um Savonarola, mas para um país que só teve um presidente não católico, mesmo assim na época da ditadura já estava de bom tamanho. Para o episcopado brasileiro isso é algo assustador, basta compararmos com as benesses exclusivistas que a igreja católica sempre gozou desde os tempos da colonização aos tempos áureos da ditadura militar.
Uma intelectual fluminense, difícil encontrar uma flamenguista, afirmou que: “A Igreja Católica vive um reavivamento, a partir da Renovação Carismática”. Não creio que seja legítimo chamarmos a fase atual da igreja católica de reavivamento, pois nada mais é que uma transposição ou adaptação dos cultos das igrejas pentecostais para seus próprios moldes, igrejas essas que a mesma tem tentado combater como maiores adversárias nos últimos anos, uma vez que a maioria desse ramo é avessa à tendência ecumênica que alguns setores marginais do evangelicalismo protestante brasileiro têm tentado colocar em prática. Ecumenismo de um lado só, pois Roma só crer em volta à madre igreja. Esse lado pentecostal do catolicismo, que não conta com o apoio maciço dos mandatários da cúria, tem avançado a olhos vistos, para provar esse avanço aí estão as suas redes de televisão, suas mais de duas centenas de emissoras de rádio, e, até mesmo um “marqueteiro”, tudo aos moldes do pentecostalismo televiso: Shows e teatralizações religiosos.
Com o declínio da Teologia da Libertação, que foi um verdadeiro sopro do Espírito sobre essa igreja, e das chamadas Comunidades Eclesiais de Base, algo muito similar à comunhão protestante dos metodista e pietistas, sendo estes menos preocupados com política do que aqueles, percebe-se que a igreja desvinculou-se dos partidos políticos, além de ter perdido um pouco das ações pastorais sociais. A preocupação com o eterno e com o espiritual está levando a igreja a perder a noção de sua ação no mundo hoje. Há um cântico da hinódia soul norte americana, mesmo sendo um exemplo do meio protestante o fato em si pode ser aplicado aqui sem prejuízo algum, muito embora seja uma outra tendência eclesiástica, que retrata muito essa dificuldade de equacionar o eterno com o transitório em que vivemos: “Eu avisto uma terra feliz, onde irei para sempre morar, há mansões neste lindo país que Jesus foi ao céu preparar, vou morar, vou morar nesta terra celeste porvir...”, cantamos essa música para sepultar nossos entes queridos, os escravos dos campos de algodões sulistas dos EUA cantavam-na para animar-se mutuamente e manter viva a esperança de liberdade ainda nesta vida. O espiritual estava muito ligado ao existencial. A igreja preocupa-se com a Koinonia, comunhão espiritual do organismo, e não tanto com a diaconia, ação social, além de uma ênfase no kerigma, pregação ou salivação pulpitar, da mesma forma que os protestantes primevos, que sempre priorizaram a palavra em detrimento dos sacramentos.
Esta visita é de motivação religiosa, estratégica nesse momento de esvaziamento das paróquias e crescimento das igrejas neo-pentecostais, não creio que surtirá o efeito desejado, pois o papa não goza do prestígio que o seu antecessor e costuma dar muitos foras em seus discursos, é radical, fundamentalista e diria que até ultramontano: Mesmo que levemos em consideração as relações diplomáticas do Brasil com o Estado do Vaticano, já que o papa é também Chefe de Estado: A presença papal na Conferência Episcopal Latino-Americana (CELAM), no santuário mariano de Aparecida não deixa qualquer dúvida da intenção da visita.
Estudos recentes comprovam que há pelo menos duas décadas a igreja católica perde cerca de 600.000 membros por ano no Brasil. Nesta década, segundo dados de pesquisas da Fundação Getúlio Vargas e da Folha de São Paulo, houve uma queda sensível dos percentuais desta perda, estabilizando-se os números. Os auto-proclamados sem-religião estão em declínio, haviam crescido bastante no Censo de 2002. Os Protestantes que continuam crescendo, ainda que mais timidamente do que anos anteriores, o tem feito em celeiros não-católicos, pois nesses a atração tem diminuído, já que alguns padres cantores, mais parecem alguns pastores avivalistas e animadores de palco. Os espíritas, light ou hard, e outros de religiões não-cristãs continuam a apresentar índices de crescimento reduzidos. A maior dificuldade em encontrar os reais índices de crescimentos, avanços e recuos desses grupos é de ordem metodológica: Os estudiosos e pesquisadores se recusam sistematicamente a separar os pentecostais, os chamados clássicos, dos neo-pentecostais, dos ainda chamados de pseudo-pentecostais, aglomeram todos na cifra de 17% da população. Os protestantes históricos: batistas, presbiterianos, anglicanos, congregacionais, luteranos e outros somam apenas 5%. No nordeste, por razões históricas, nas zonas rurais mais distantes, e nos bairros de elites, por razões sociais, a presença protestante é muito fraca, porém é bastante forte nas periferias das regiões metropolitanas, por razões associadas inclusive às mutações sociais da população peregrina, que ao trocar de habitat, muda de religião para melhor adaptar-se, nos grandes centros, nas outras regiões, e entre as classes médias e populares.
Outro fator complicador é que esse protestantismo multifacetado enfrenta uma profunda crise existencial, crise essa que assola os outrora dominantes países onde este ramo já foi maioria, aqui essa crise ainda não é aguda, exceção porém, para alguns setores do luteranismo da IECLB e do presbiterianismo da IPIB que já adotam um cristianismo pós-moderno e para a pulverizada, pequena e dividida Anglicana, que para agradar aos seu patrocinadores liberais pós-modernos norte americanos, abriu mão de muita coisa, inclusive de sua vitalidade, o que lhe custará em pouco tempo a própria existência, com isso perdeu a identidade católica, evangélica, reformada e talvez até mesmo de igreja, tendo bispos que já fizeram rituais do candomblé para parecerem inclusivistas, as muitas divisões dela parecem mais brigas por espaço e poder, fruto de um avanço em alguns centros como Recife, sem nenhum contato com a sua história no Sul. Porém as últimas divisões na diocese do Recife são reflexo de uma nova visão do Bispo Robinson, que voltou atrás em suas idéias progressistas e resolveu agradar setores fundamentalistas nas questões apenas de gênero, fazendo vista para outras diferenças, inclusive teológicas e cúlticas, cercando-se de um clero distante da reflexão teológica capaz de dar continuidade histórica ao seu projeto, faltará vontade, mas faltará também cabeça. Um diferencial que contribui bastante para o aprofundamento desta crise é que essa face liberal pós-moderna nada mais é que um secularismo religioso, com seguidores que são filhos do racionalismo Iluminista que contribui com o esvaziamento das Igrejas, chocando os fiéis, e sem mensagem moral para a Sociedade Civil e o Estado. Como diz Robinson Cavalcanti: “... É um fenômeno único na História, em que uma religião rejeita os seus fundamentos, e perde a sua identidade...”. Nesse caldeirão protestante pós-moderno existe espaço para todos os espectros religiosos: uma fragmentação denominacional, onde a perda de valor da instituição e o valor do indivíduo são apenas mais um reflexo do quanto o individualismo pós-moderno invadiu as igrejas, ao lado e dentro deste universo fragmentário aparecem as mega-igrejas, nas quais o cristianismo é apresentado ao gosto do cliente, caso não goste, mude de canal, ou melhor, de templo, pastores que são mais animadores e bandas gospel, que por falta de criatividade, ou de talento mesmo, imitam as secularizadas da MTV. É o que um estudioso chama de “Teatro, templo e mercado”.
Não sei nem se é animador, mas digno de nota é o fato de que o protestantismo desloca-se para os periféricos e pouco influentes países do hemisfério sul, a Terceira Igreja, onde o crescimento quantitativo é bastante desordenado, suas características principais são: fundamentalismo extremado, sectarista, legalista e mais preocupado com a moral do que com a ética, alienado politicamente, além do mais, são propensos defensores da Teologia da Prosperidade e da Teologia da Batalha Espiritual, criando uma forma de culto que nada difere dos cultos que eles combatem, é um evangelicalismo fetichista. Essas igrejas têm como ênfase a falta de ética numa perspectiva macro e como ponto forte a prática sincrética com os cultos afro-ameríndios e com o catolicismo romano, distante cada vez mais dos pontos discutidos pelos reformadores do século XVI, os quais deram a vida por essas idéias. Mesmo crescendo muito, essas igrejas são, pelo que já falamos, de um testemunho significante incipiente ou quase nulo mesmo, pois essa alienação política, aliada a uma insensibilidade social e a um distanciamento total de uma reflexão teológica, quando não desconfiam da educação teológica formal, afasta-as de uma reflexão dos pecados sociais e estruturais eclesiásticos ou políticos até, nem sabem nada do mandato cultural, nem da missão integral da Igreja, faz com que esse crescimento quantitativo tenha impacto minimalista na vida secular, não parece que têm sede de justiça.
Bem, após tanta divagação, volto ao tema deste artigo para responder à pergunta: Não sei o que tudo isso tem a ver com Bento XVI, mas acho que o Brasil não está mais bento. Não está mesmo!
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