"Salva, porém só”. Assim, de forma lacônica e sucinta, eu diria que até mesmo aparentemente desprovida de sentimentos, quase que apática, Anna Spafford comunicou, por meio de um bilhete telegráfico, ao seu marido Horatio que tinha sobrevivido ao naufrágio do Ville du Havre, porém, implicitamente, comunicava também que as suas quatro filhas que a acompanhavam não tinham sobrevivido ao desastre e tinham morrido afogadas, isso talvez explique a aparente falta de sentimentos a qual me referi no início deste parágrafo. Numa situação como essa, as pessoas, muitas vezes, são tomadas de algo que os Pais do Deserto¹ chamavam de Acedia². No mundo moderno costumamos confundir isso com depressão, já que, os acometidos por tal ausência de sentimentos não conseguem esboçar nenhuma reação diante de qualquer situação que lhes é proposta, desde a mais insignificante, como pentear o cabelo, a uma mais complexa, como tomar uma decisão estratégica, ou de extrema relevância, para algo que esteja fazendo ou que lhes diga respeito, até mesmo se essa decisão é em alguma área vital de sua vida. Até parece que algumas coisas não afetam em nada o ser humano que é tomado por tal sentimento, até parece não! De fato nada afeta mesmo o ser humano que foi dominado pela Acedia. Fecho o primeiro parágrafo com uma digressão e uma desculpa por tê-la efetuado, o meu vício por este tipo de recurso literário é incorrigível.
Ainda consigo lembrar o misto de emoção que senti ao ouvir e entender a mensagem de “Se paz a mais doce, me deres gozar” pela primeira vez, conhecia o hino desde a minha tenra infância, porém não conhecia o drama que estava por trás da composição dele, não sabia a trajetória de vida do autor. Uma estranha emoção, com toda a carga benéfica que este vocábulo tem. Bela, boa e estranha, bela ainda que estranha e estranha ainda que bela e mesmo assim muito boa.
Eu estudava o primeiro ano no Seminário Presbiteriano do Norte em Recife, tinha cerca de 20 anos, estava naquela fase de encantamento, havia entrado para estudar e ser pastor, numa das melhores instituições do Brasil, sonho de minha infância, e estava passando por uma fase de despertamento espiritual muito intensa. A literatura que mais me chamava à atenção era literatura de avivamento espiritual. Ainda lembro do que senti ao ler: O homem que Deus usa, Por que tarda o pleno avivamento?, Recado para os ganhadores de alma, Crise de integridade e Avivamento na África do Sul. O grande professor Othon Guanaes Dourado, mais conhecido como “Mestre Othon”, era um dos maiores incentivadores de tais leituras e sempre tinha algum título novo para recomendar, o clima organizacional era muito benéfico e muito propício para que uma música como essa marcasse minha vida. Foi nesse período que surgiu o movimento de redescoberta da literatura puritana, algo que todos nós olhávamos com cuidado, pois quaisquer desvios, como querer reviver um movimento do passado como normativo para o presente, poderia causar distorções sérias e danosas, danos esses que poderiam ser irreversíveis. O anacronismo adoeceu este movimento, que nasceu com uma proposta tão boa. Hoje, muitas igrejas, que adotaram este movimento como modelo litúrgico e de práxis, sequer comemoram o Natal, posto que Jesus não nasceu em dezembro, e consideram a festa como de origem pagã, além de outras práticas que estão longe do culto reformado, assim como usar shofar durante os cultos, prática dos que adotam o modelo G-12, está longe do culto cristão. Recomenda-se moderação em tudo. Fechada segunda digressão, continuemos pois.
À época, no Centro de Convenções de Olinda foi realizado o Congresso Nordestino de Evangelização, por algum motivo eu não pude comparecer, porém aqueles que foram falaram da emoção vivida quando Nelson Bomílcar, músico influente no protestantismo brasileiro, antes de levar os presentes a cantarem este hino, contou a história de seu autor e a razão de ser da mesma. Quando eu soube, chorei como se estivesse naquele auditório, desde então, não posso cantar e nem ouvir sem ser tomado por um vendaval de emoção que me conduz às lágrimas.
Se paz a mais doce me deres gozar,
Se dor a mais forte sofrer;
Oh, seja o que for, Tu me fazes saber
Que feliz com Jesus sempre sou.
Sou feliz com Jesus!
Sou feliz com Jesus,
Meu Senhor!
Ainda consigo lembrar o misto de emoção que senti ao ouvir e entender a mensagem de “Se paz a mais doce, me deres gozar” pela primeira vez, conhecia o hino desde a minha tenra infância, porém não conhecia o drama que estava por trás da composição dele, não sabia a trajetória de vida do autor. Uma estranha emoção, com toda a carga benéfica que este vocábulo tem. Bela, boa e estranha, bela ainda que estranha e estranha ainda que bela e mesmo assim muito boa.
Eu estudava o primeiro ano no Seminário Presbiteriano do Norte em Recife, tinha cerca de 20 anos, estava naquela fase de encantamento, havia entrado para estudar e ser pastor, numa das melhores instituições do Brasil, sonho de minha infância, e estava passando por uma fase de despertamento espiritual muito intensa. A literatura que mais me chamava à atenção era literatura de avivamento espiritual. Ainda lembro do que senti ao ler: O homem que Deus usa, Por que tarda o pleno avivamento?, Recado para os ganhadores de alma, Crise de integridade e Avivamento na África do Sul. O grande professor Othon Guanaes Dourado, mais conhecido como “Mestre Othon”, era um dos maiores incentivadores de tais leituras e sempre tinha algum título novo para recomendar, o clima organizacional era muito benéfico e muito propício para que uma música como essa marcasse minha vida. Foi nesse período que surgiu o movimento de redescoberta da literatura puritana, algo que todos nós olhávamos com cuidado, pois quaisquer desvios, como querer reviver um movimento do passado como normativo para o presente, poderia causar distorções sérias e danosas, danos esses que poderiam ser irreversíveis. O anacronismo adoeceu este movimento, que nasceu com uma proposta tão boa. Hoje, muitas igrejas, que adotaram este movimento como modelo litúrgico e de práxis, sequer comemoram o Natal, posto que Jesus não nasceu em dezembro, e consideram a festa como de origem pagã, além de outras práticas que estão longe do culto reformado, assim como usar shofar durante os cultos, prática dos que adotam o modelo G-12, está longe do culto cristão. Recomenda-se moderação em tudo. Fechada segunda digressão, continuemos pois.
À época, no Centro de Convenções de Olinda foi realizado o Congresso Nordestino de Evangelização, por algum motivo eu não pude comparecer, porém aqueles que foram falaram da emoção vivida quando Nelson Bomílcar, músico influente no protestantismo brasileiro, antes de levar os presentes a cantarem este hino, contou a história de seu autor e a razão de ser da mesma. Quando eu soube, chorei como se estivesse naquele auditório, desde então, não posso cantar e nem ouvir sem ser tomado por um vendaval de emoção que me conduz às lágrimas.
Se paz a mais doce me deres gozar,
Se dor a mais forte sofrer;
Oh, seja o que for, Tu me fazes saber
Que feliz com Jesus sempre sou.
Sou feliz com Jesus!
Sou feliz com Jesus,
Meu Senhor!
Costumo dizer há muito tempo que a hora que os cristãos mentem mais é na hora em que cantam, cantar esse hino não é para qualquer um, eu mesmo evito cantá-lo, depois de algumas experiências, não quero mentir, não posso mentir num momento sublime de adoração, pois para cantar esse hino é necessário mais do que uma bela voz, é necessário viver o que está sendo dito, e a letra é muito forte, muito densa: “... Oh, seja o que for, Tu me fazes saber, que feliz com Jesus sempre sou...”, ou como diz o original em inglês: “... está tudo bem com minha alma...”³. Não sou dado à hipocrisia, prefiro ficar calado, e já fiquei algumas vezes de boca fechada no púlpito ou no auditório da igreja, por entender que não deveria cantar algo que não pudesse viver com honestidade. Por exemplo: não gosto de cantar “Tudo ó Cristo a ti entrego, tudo, sim por ti darei...”, acho esta construção frasal muito forte, densa, de extrema responsabilidade, se cantada sem a devida atenção ou noção, incorre-se no risco da prática da hipocrisia e de um cristianismo superficial e supérfluo.
Esta canção, prefiro chamar aqui de hino, para evitar ferir olhos e ouvidos mais sensíveis, como os dos puritanos, foi concebida e escrita em meio à adversidade pelo advogado Horatio Gates Spafford, a sua intenção foi de registrar o momento que estava vivendo e a emoção sentida, não entendia que estava escrevendo uma canção, até porque foi a única que escreveu a letra. Spafford foi também, professor de jurisprudência médica na Universidade de Lind e chegou a ocupar o cargo de diretor de um Seminário Presbiteriano.
Spafford nasceu no dia 20 de outubro de 1828 em Lansingburgh, Rensselaer County, Nova York, e faleceu em 1888 em Jerusalém.
Em 1861, aos 33 anos, casou-se com uma jovem chamada Anna Tuben Larssen. O casal morava em Chicago, quando o Grande Incêndio que acometeu àquela cidade, destruiu tudo o que eles tinham, deixando-os com sérias dificuldades.
Em 1870, Horatio e Anna Spafford perderam um filho (Chamado Horatio) que morreu em consequência de uma forte febre, provavelmente causada pela tuberculose, era o segundo impacto que sofriam, isso era apenas o começo de uma trajetória de vida marcada por toda sorte de acontecimentos, alguns dos quais poderia levar qualquer ser humano ao desespero. O casal já tinha nesta época 3 filhas (Annie, Maggie e Bessie), mais tarde teriam uma outra filha chamada Tanetta.
Esta época que estamos nos referindo, foi marcada por um forte despertamento espiritual, missionário e evangelístico na igreja estadunidense, bem como na inglesa, é a época de Dwight L. Moody, um dos maiores evangelistas que a Igreja já teve, ele morava também em Chicago, e era amigo muito próximo de Horatio. Quando Moody decidiu em 1873 efetuar algumas cruzadas evangelísticas na Europa, mormente Inglaterra, Horatio e sua esposa decidiram viajar também, para encontrá-lo e apoiá-lo em sua turnê missionária e tencionavam também visitar a Europa Continental, além da companhia a Moody e do desfrute das bençãos que adviriam daquelas campanhas, eles planejavam esta viagem como uma forma de se recuperarem emocionalmente dos embates que a vida lhes causou.
Para poderem embarcar para a Europa, precisavam deslocar-se de Chicago à Nova York, foi o que fez toda a família Spafford. Porém um compromisso inadiável no último momento impediu Horatio de viajar. Ele então pediu à esposa que viajasse com as suas quatros filhas na frente, já que as reservas tinham sido efetuadas e não deveriam cancelar a viagem, o plano dele era encontrá-las tão logo pudesse, tão logo os negócios permitissem. Elas embarcaram no S.S. Ville Du Havre no final de novembro de 1873, e este partiu para Europa levando Anna, as quatro filhas do casal e mais aproximadamente 310 passageiros. Horatio voltou para Chicago para resolver os problemas que o impediram de viajar.
Na madrugada do dia 22 de novembro de 1873 já em águas do Atlântico Norte, o navio em que a família de Horatio estava, se chocou com um outro navio inglês e afundou em apenas 12 minutos. Uma tragédia sem precedentes, 226 pessoas morreram neste naufrágio, incluindo as quatro filhas de Horatio. Das 90 pessoas que sobreviveram, Anna Spafford era só um número, já que a desolação da morte das filhas não permitia que comemorasse ter se salvado agarrada aos destroços que boiavam.
O bilhete, a que me referi, com a triste mensagem foi escrito tão logo que chegou a um lugar seguro, após ter sido resgatada, em 01 de dezembro de 1873: “Salva, porém só”.
Horatio, imediatamente pegou o primeiro navio com destino à Inglaterra e foi ao encontro de sua esposa. Como forma de solidarizar-se com a dor dele e de outros passageiros que também tinham perdido entes queridos, o capitão da nau mandou avisar a todos que estava passando perto do local onde o Ville du Havre tinha submergido, que lançaria âncora enquanto os parentes fizessem as últimas homenagens, Spafford mirou por alguns instantes aquelas águas sepulcrais e tomado de profunda emoção e comoção, voltou para sua cabine e começou a escrever uma declaração de fé, original, profunda e de uma sublimidade, por ter sido escrita no meio de um vendaval de emoções, que não existem muitas que possam ser comparadas: “Se paz a mais doce me deres gozar, se dor a mais forte sofrer, oh! seja o que for, tu me fazes saber, que feliz com Jesus sempre sou”.
Ainda que tenha escrito estes versos no meio de tanta dor, ele deixa transparecer por meio das linhas de cada estrofe, que o conforto que sua alma encontrou em Jesus, está além da compreensão e do entendimento humanos. A paz que ele nos deixa perceber que experimentou, não pode ser explicada por meios das palavras que estão escritas e nem por meio das que são cantadas. É preciso muito sentir o amor paternal de Deus para cantar: “... está tudo bem com minha alma...”. Foi um momento de muita dor, mas ao mesmo tempo um momento em que ele pode sentir o consolo da paz que está acima de todo o entendimento humano, que só Cristo pode dar.
O título que deu ao hino “Ville de Havre”é o mesmo nome do navio que naufragou com as suas filhas, parece querer relembrar, o que nas palavras de um autor dos tempos modernos seriam, os “sonhos despedaçados”. A tradução para nossa língua “Sou feliz” não corresponde à realidade do que ele quis de fato dizer. Ele não foge da dor, não tem medo de olhar para dentro de sua alma sofrida, ele não se esconde, não sublima o que sente, antes, pelo contrário, sente a dor em sua essência, porém, toma uma decisão madura espiritualmente que permite que sua alma não sucumba no abismo de suas emoções sofridas.
Quando ele diz: “... está tudo bem com minha alma...”, ele necessariamente não está dizendo que está feliz. Apenas que os anseios que tem, estão submetidos à autoridade divina. Ele deixa transparecer que o maior anseio que tem é de relacionamento com Deus, as demais coisas podem ser importantes, mas não são mais do que esta verdade. Isto faz com ele não seja abalado pelo que aconteceu. Não tem correlação com o budismo que ensina a minimizar os anseios como formar de minimizar as frustrações. Mas é a consciência de que o que mais importa neste mundo é a proximidade com Deus, as demais coisas estão em segundo plano.
Embora me assalte o cruel Satanás,
E ataque com vis tentações,
Oh, sim certo estou, mesmo em tais provações,
Em Jesus acharei força e paz.
Jesus meu Senhor, ao morrer sobre a cruz
Livrou-me da culpa e do mal;
Salvou-me Jesus, oh, mercê sem igual!
Sou feliz, hoje vivo na luz.
A vinda eu anseio do meu Salvador;
Em breve virá me buscar;
E então lá no céu vou pra sempre morar,
Com remidos na luz do Senhor.
Se formos comparar a teologia deste hino com aquela que encontramos em boa parte da hinódia brasileira moderna, não encontraremos nenhum ponto de convergência. Vejamos alguns exemplos: “... restitui, eu quero de volta o que é meu...”, “... se diante de mim, não se abrir o mar, Deus vai me fazer andar por sobre as águas...”, “... abre as comportas do céu, e faz chover, faz chover...”, todas estas músicas hodiernas induzem a pensar que Deus nada mais é do que um garçom com um pano branco no braço, pronto a nos servir na hora em que quisermos, basta apenas que sejamos bons garotos e que contribuamos financeiramente com frequência e “fidelidade”. Distante demais do ideal de Horatio, que procurou demonstrar que nem mesmo a adversidade, nem mesmo a morte poderia afetar a sua alma e a relação desta com Jesus. Não precisamos ser falsos e hipócritas ao dizer “... sou feliz com Jesus...”, precisamos sim ter a certeza de que “... está tudo bem com minha alma...”, ainda que esteja doente, ou vendo um parente no leito da dor, ainda que tenha alguém da família num presídio, ainda que passando fome, ainda que desempregado, ainda que tenha distúrbios e transtornos graves psíquicos, está tudo bem com minha alma, nem sempre estaremos rindo, mas por conta do cuidado de Jesus conosco, poderemos sem hipocrisia alguma dizer: “... está tudo bem com minha alma...”. Quando a entregamos aos cuidados de Jesus, não importa a adversidade, realmente, está tudo bem com nossas almas.
Posso não ser plenamente feliz, nem tampouco ter tudo o que quero, mas, como o foco de meus desejos estão em Jesus e numa relação de dependência e de fé nele, posso dizer que está tudo bem com minha alma. E está mesmo, ainda que minha mente e minhas emoções sejam confusas e aterradoras, está tudo bem com minha alma, ainda que os medos e as angústias me dominem às vezes, está tudo bem com minha alma, ainda que sinta um vazio enorme no peito, está tudo bem com minha alma, ainda que desprezado pelos mais próximos, está tudo bem com minha alma, ainda que humilhado pelos outros, está tudo bem com minha alma, ainda que sofrendo as consequências dos meus próprios erros, está tudo bem com minha alma.
Meu maior anseio é ter uma relação com Jesus, desfrutar de seu amor e cuidado, meus sonhos não são de prosperidades e nem estou preocupado se vou ou não ser curado, quero enxergar Deus como Ele é, quero amá-Lo pelo que é, não pelo que pode fazer por mim. Está tudo bem com minha alma!
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1 O termo, Padres do Deserto inclui um grupo influente de eremitas e cenobitas do século IV que se estabeleceram no deserto egípcio. As origens do monaquismo oriental se encontram nessas ermidas primitivas e comunidades religiosas. Paulo de Tebas é o primeiro eremita do qual se tem notícia, a estabelecer a tradição do ascetismo e contemplação monástica e Pacômio de Tebaida é considerado o fundador do cenobitismo, do monasticismo primitivo. Ao final do terceiro século, contudo, o venerado Antão do Egito orienta colônias de eremitas na região central. Logo, ele se torna o protótipo do recluso e do herói religioso para a Igreja oriental - uma fama devida em grande parte à vasta louvação na biografia de Atanásio sobre ele. Esses primitivos monásticos atraíram um grande número de seguidores aos seus retiros austeros, através da influência de sua simples, individualista, severa e concentrada busca pela salvação e união com Deus. Os Padres do Deserto eram frequentemente solicitados para direção espiritual e conselho aos seus discípulos. Suas respostas foram gravadas e colecionadas num trabalho chamado "Paraíso" ou "Apotégmas dos Padres". Fonte: www.padresdodeserto.net
2 “... A palavra saiu de uso tanto no português como em outras línguas latinas, mas continua presente no dicionário. De acordo com o Houaiss, significa enfraquecimento da vontade, inércia, preguiça ou desordem mental, caracterizada por apatia, melancolia e descuido...” Fonte: www.superinteressante.com.br/superarquivo/2006/conteudo_433090.shtml
3 It Is Well With My Soul
When peace like a river, attendeth my way,
When sorrows like sea billows roll;
Whatever my lot, Thou hast taught me to say,
It is well, it is well, with my soul.
Refrain:
It is well, with my soul,
It is well, with my soul,
It is well, it is well, with my soul.
Though Satan should buffet, though trials should come,
Let this blest assurance control,
That Christ has regarded my helpless estate,
And hath shed His own blood for my soul.
My sin, oh, the bliss of this glorious thought!
My sin, not in part but the whole,
Is nailed to the cross, and I bear it no more,
Praise the Lord, praise the Lord, O my soul!
For me, be it Christ, be it Christ hence to live:
If Jordan above me shall roll,
No pang shall be mine, for in death as in life,
Thou wilt whisper Thy peace to my soul.
But Lord, 'tis for Thee, for Thy coming we wait,
The sky, not the grave, is our goal;
Oh, trump of the angel! Oh, voice of the Lord!
Blessed hope, blessed rest of my soul.
And Lord, haste the day when my faith shall be sight,
The clouds be rolled back as a scroll;
The trump shall resound, and the Lord shall descend,
Even so, it is well with my soul.
Fonte: www.wikipedia.com – Verbete: “It Is Well with My Soul”.
2 “... A palavra saiu de uso tanto no português como em outras línguas latinas, mas continua presente no dicionário. De acordo com o Houaiss, significa enfraquecimento da vontade, inércia, preguiça ou desordem mental, caracterizada por apatia, melancolia e descuido...” Fonte: www.superinteressante.com.br/superarquivo/2006/conteudo_433090.shtml
3 It Is Well With My Soul
When peace like a river, attendeth my way,
When sorrows like sea billows roll;
Whatever my lot, Thou hast taught me to say,
It is well, it is well, with my soul.
Refrain:
It is well, with my soul,
It is well, with my soul,
It is well, it is well, with my soul.
Though Satan should buffet, though trials should come,
Let this blest assurance control,
That Christ has regarded my helpless estate,
And hath shed His own blood for my soul.
My sin, oh, the bliss of this glorious thought!
My sin, not in part but the whole,
Is nailed to the cross, and I bear it no more,
Praise the Lord, praise the Lord, O my soul!
For me, be it Christ, be it Christ hence to live:
If Jordan above me shall roll,
No pang shall be mine, for in death as in life,
Thou wilt whisper Thy peace to my soul.
But Lord, 'tis for Thee, for Thy coming we wait,
The sky, not the grave, is our goal;
Oh, trump of the angel! Oh, voice of the Lord!
Blessed hope, blessed rest of my soul.
And Lord, haste the day when my faith shall be sight,
The clouds be rolled back as a scroll;
The trump shall resound, and the Lord shall descend,
Even so, it is well with my soul.
Fonte: www.wikipedia.com – Verbete: “It Is Well with My Soul”.
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