Envergo, mas não quebro

Se por acaso pareço
E agora já não padeço
Um mal pedaço na vida

Saiba que minha alegria
Não é normal todavia
Com a dor é dividida

Eu sofro igual todo mundo
Eu apenas não me afundo
Em sofrimento infindo

Eu posso até ir ao fundo
De um poço de dor profundo
Mais volto depois sorrindo

Em tempos de tempestades
Diversas adversidades
Eu me equilibrio e requebro

É que eu sou tal qual a vara
Bamba de bambú-taquara
Eu envergo mas não quebro (2x)


Não é só felicidade
Que tem fim na realidade A tristeza também tem
Tudo acaba, se inicia Temporal e calmaria Noite e dia, vai e vem
E quando é má a maré E quando já não dá pé Não me revolto ou me queixo
E tal qual um barco solto Salvo do alto-mar revolto Volto firme pro meu eixo

E tal qual um barco solto
Salto alto mar revolto Volto firme pro meu eixo
Em noite assim como esta Eu cantando numa festa Ergo o meu copo e celebro
Os bons momentos da vida E nos maus tempos da lida Eu envergo mas não quebro (4x)

[Vou imitar os meus "colegas" de http://osborderlines.blogspot.com/ e vou postar esta música de Lenine, tem um quê de Borderline nesta letra].

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